O especialista em medicina de reprodução laboratorial do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) Mário Sousa declara que já começaram as entrevistas a mulheres que se apresentaram como voluntárias para doar óvulos para o banco. Para a recolha de esperma ainda não começaram as entrevistas mas acontecerá num futuro próximo.
O arranque em pleno do banco está ainda dependente do aprovação do ministro da Saúde ao pagamento, pela Administração Regional de Saúde (ARS), dos encargos com as análises clínicas aos candidatos.
Os dadores candidatos serão sujeitos a rigorosos exames, quer a nível da história clínica pessoal e familiar quer de análises ao sangue.O banco excluirá à partida aqueles que apresentem factores de risco (consumo de tabaco, álcool ou drogas) ou tenham contraído vírus com as hepatites B e C ou o HIV.
A idade dos dadores é outros dos factores importantes... A margem indicativa, mas não exclusiva, pois depende de cada caso, é de 18 a 35 anos para as mulheres e 18 a 45 para os homens.
O casal receptor de óvulos doados terá um encargo de mil euros, dos quais 750 euros são para a dadora e 250 para suportar os custos do banco, enquanto se precisar apenas de sémen pagará 250 euros para custear os procedimentos. Conforme salientou o investigador, esta verba visa apenas custear o investimento feito pelo ICBAS e as despesas de manutenção, já que com a criação do banco não se pretende obter qualquer lucro.
Fonte: JN
Penso que isto é tudo ainda muito verde, até porque a informação na Internet escasseia.
Mas posso afirmar que antes de a última lei sobre a PMA ser aprovada era expressamente proibido o armazenamento de gâmetas para fins procriativos (bancos de gâmetas) e que nas clínicas portuguesas eram utilizado material genético dos espanhóis.